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Review Fruty Loops



O software Fruit Loops é uma espécie de estúdio virtual, onde se pode criar loops de bateria, criar músicas a partir de samplers pré-programados, aplicar timbres de instrumentos reais em linhas musicais escritas por softwares de música, editar e mixar uma música, entre outras funções.
Tenho produzido minhas músicas gravando as partes de guitarra em arquivos de áudio e trabalhando o baixo e a bateria em formato MIDI e aplicando SOUNDFONTS.



O que é uma sounfont?

É um arquivo que contém os sons sampleados (gravados) de algum instrumento musical e que podem ser utilizados para “timbrar” um arquivo MIDI. Estes arquivos têm a extensão .sf2


O que é um arquivo MIDI?

Um arquivo deste tipo tem a extensão .midi. Pode ser criado (ESCRITO)  em um software (Ex.: GuitarPro) e exportado para o formato .midi ou tocado em um sintetizador (que pode ser um teclado midi, bateria eletrônica, etc…). Um arquivo MIDI pode conter uma linha musical ou até mesmo uma música completa, incluindo baixo, guitarra, bateria, piano e outros instrumentos.
Tenho tido bastante dor de cabeça na hora de tentar mixar minhas músicas. Nas primeiras vezes a bateria ficava um lixo. O contrabaixo ficava um pouquinho melhor, mas na hora da masterização detonava tudo.

Mas é errando que se aprende a acertar…

Eu sempre escrevia as linhas de bateria completas (bumbo, caixa, tom, pratos) no software Guitar Pro (os usuários do Fórum Cifraclub devem conhecê-lo muito bem). Ainda no Guitar Pro, exporto o arquivo no formato .midi e abro este arquivo no Fruity Loops.

No Fruity Loops…

Sobre cada pista aplico uma “soundfont”.
Neste momento sempre surgia um problema: a bateria nunca ficava boa. Isto ocorria porque eu escrevia a linha de bateria em apenas uma pista/faixa (track) do Guitar Pro.
Antes de nós guitarristas nos aventurarmos a escrever linhas de bateria, devemos antes aprender a pensar como bateristas.

 A bateria não deve ser vista como um instrumento, mas sim um conjunto de instrumentos (bumbo, tons, caixa, hi-hats, pratos) e, se você escrever todas as linhas de bateria em apenas uma pista no Guitar Pro, na hora de importar o arquivo MIDI  todas as peças da batera também estarão em uma mesma pista no Fruity Loops.
Então na hora de mixar, e até mesmo simplesmente equalizar a pista de batera, o resultado final não ficará bom pois, uma equalização pode ser boa para bumbo e tons (que são mais graves) e ao mesmo tempo detonar com o timbre das caixas e pratos. Isto acontece pois cada peça da bateria têm sua faixa específica de frequências.
Além disso, as soundfonts de bateria nem sempre apresentam timbres satisfatórios para todas as peças do kit de bateria. Pensem comigo, se alguém criou uma soundfont de nome Pearl_master.sf2, muito provavelmente esta pessoa gravou o som das peças de uma bateria Pearl Master e com estes sons criou a soundfont.
Os bateristas geralmente montam seus kits de bateria com peças de marcas diferentes de acordo com o timbre que esperam conseguir. Assim funciona com as soudfonts. Às vezes uma soundfont tem um bom timbre de bumbo e tons, mas péssimos timbres de caixa e pratos.
Então o melhor caminho para mixar um som de bateria no FL Studio é escrever as peças da bateria em pistas separadas antes de exportar o arquivo MIDI. Assim, será possível timbrar e equalizar cada peça da bateria da melhor forma possível.

Mixando no FL Studio 8.0

Depois será necessário fazer o “link” de cada pista (baixo, bateria) para um respectivo canal do Mixer.
Isto se faz no FL Studio escolhendo uma pista e logo após escolhendo um canal (chamado de insert) do mixer e teclando o comando CTRL + L.  Depois aperte F2 e renomeie cada canal (insert) do mixer de acordo com o instrumento ou a peça de bateria que será mixada.
Após, regule os controles de pan e volume de cada insert. Agora, na caixa localizada à direita do Mixer, selecione os plugins que deseja aplicar em cada insert. Não se preocupe, pois dá para aprender fuçando.
Só uma dica, não vá adicionando plugins à vontade, como se fosse fazer uma sopa. Na maioria das vezes menos é mais. E no final das contas, alguns plugins devem ser adicionados apenas no canal master para dar uma percepção auditiva de “unidade” na mixagem.
Eu aconselho que você utilize apenas os seguintes plugins:

A) equalizador de 7 bandas: aplique em cada insert referente às peças da bateria e também para o contra-baixo; utilize este plugin para destacar as frequências que deseja em cada peça;

B) Stereo Enhancer: sugiro aplicar este plugin no contra-baixo para dar um som mais orgânico;

C) Chorus: Se quiser utilizar este plugin no insert linkado à pista do contra-baixo é um opcional.

D) Outros plugins: experimente e antes de tudo, mantenha o bom senso e peça opinião de seus amigos. Esteja pronto para aceitar as piadinhas!;

O canal MASTER…

O Master é como o próprio nome diz: mestre. Ele definirá o volume geral da sua música, ou seja, aumenta ou diminui o ganho de todos os instrumentos de forma igual.
No canal Master você pode inserir também os plugins de:

a) Reverb: ajuste a ambiência e fatores como tipo do ambiente (sala de bateria, estúdio pequeno, sala grande, avenida, etc…), tamanho do ambiente (quanto menor o ambiente e mais alto o som, mais reverberação acontece e mais embolado o som fica!), entre outras regulagens;

b) Equalização de 7 bandas: (para equalizar a faixa da maneira como você deseja. OBS: preste atenção no estilo musical na hora de equalizar a faixa);

c) Compressor: para regular a faixa dinâmica da música em decibéis. Geralmente é bom limitar os picos máximos em -3dB;
ATENÇÃO: o limite em decibéis do áudio digital é 0 dB (zero decibéis). Quando passa desse limite acontece um fenômeno chamado de clipagem do som, que nada mais é do que o som estourado, tipo som de alto-falante furado.

d) Noise Gate: redutor de ruídos. Tenha cuidado para regular este tipo de plugin. Apesar de ser bastante útil pode causar falhas no som.

Fonte : http://rafacortes.wordpress.com/2009/11/24/dicas-de-mixagem-e-masterizacao-no-fruit-loops-studio-8/

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